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Reflexões Poéticas - Wesley Claudino

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Título Reflexões Poéticas Vol. 1, 2, 3 e 4 

Autor Wesley Claudino                                                           

Projeto Gráfico Thiago Carvalho

Revisão Ortográfica Cleusa Bernardes  

Preparação de Texto Luana Fidêncio

Prefácio Dorinha Grossi     

Apresentação Fernando Borma                                                                        

 

Editora Subsolo

www.editorasubsolo.com.br

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Uberlândia - Minas Gerais

 

1ª edição – 24 págs cada volume. – Uberlândia - Minas Gerais - 2019

         1.Poesia 2.Literatura Brasileira II.Título

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Por Dora Grossi

Dose poética. Validade: prazo indeterminado. Ingredientes: várias emoções. Os Ministérios da Saúde e da Cultura advertem: leia poesia, faz bem para o corpo e para a alma. Essas advertências eram apresentadas às pessoas nas mesas do bar, impressas em um rótulo fixado em minigarrafas de cachaça, acompanhadas por doses poéticas enroladas em canudinhos de papel. Dispostas em uma caixinha de madeira chegaram até minhas mãos pelas mãos do poeta ambulante e mercador Wesley Claudino.  Inebriado e absorto em meio à confusão de vozes, pratos, copos e bocas, expunha suas doses curativas e terapêuticas, homonímias de uma utopia quase realizável. Aquele objeto poético-etílico propunha um cardápio saboroso e insólito.  

Reflexões Poéticas, prosadas em verso, revelam essa mesma escrita como um grito. Reflexões, como o nome diz, que produzem linguagem emotiva, sonham dimensões humanizadas para um homem possível, em um tempo possível.  No amor, na fé, na espiritualidade, na religiosidade, no sonho como nas adversidades as palavras têm o peso da experiência cotidiana pessoal, peculiar. Assuntam a psique do poeta, a indagam sobre o comportamento ora voluntário, ora involuntário desse ser conturbado, amável, instável, duvidoso, solidário, fragmentado na inquietude de sua alma.  

Projetar o inevitável acontecimento com consentimento para realizar mudanças, de forma que se faça o melhor! É a voz de um pensamento edificante que espera uma reformulação constante daquilo que não emplacou como tranquilidade pra vida, pra alma se acalmar. Calma Sutra! A espiritualidade e o corpo erótico repousam em sua solidão. A cama sutra poderá costurar essa solidão e o sutra do coração se debaterá, inevitavelmente, em entradas e bandeiras existenciais.

A versificação do prosaico faz supitar uma poética dual.  Os versos  em escrita contínua, em canto sem rima, quase sem pausas, melodizam incertezas, inseguranças, certa esquiva em  tons confessionais, verdades e proposições; a complexa soliflex, exilada de vontades e bobagens, poderá produzir todo seu nexo e aplacar o individualismo.

Antagonismo, pressentimento, amor povoam o sofrimento desse eu lírico que se deseja recuperado, absolvido e livre ao mesmo tempo para conclamar todas as forças nessa empreitada. Uma alegria nada carnavalesca muitas vezes se revela nas palavras. E não se presta ao riso, mas a expurgar o ridículo e o grotesco da exterioridade que incrimina, da mirada alheia.

Mudar ainda assim será o caminho, seguindo naturalmente os passos muitas vezes adversos do viver. Um voto de confiança evitará a derrota espiritual. E que seja cumprida a existência na filosofia, na solidariedade, na busca de caminhos para o bem. Reflexões Poéticas revelam uma espécie de linguagem aconselhadora, quase um ensinamento, mas será imperativo desenrustir, desenlacrar a solidão e o medo de não ter coragem.